Mais uma edição foi cumprida no Noosa Festival of Surfing com os longboarders de serviço a darem um espetáculo à parte e a mostrarem toda a magia e beleza das curvas e posições do pranchão clássico. A prova teve lugar em First Point, Queenland, Austrália. 

Aproveitando as poucas e inconsistentes ondas da final, os longboarders não se fizeram esquisitos e caminharam em cima das suas pranchas, deram hang five e hang ten, e por vezes até se sentaram. As condições podem, ainda assim, considerar-se de desafiantes. Uma coisa é certa: os atletas entreteram (e bem) o público. 

Na competição em si, no que diz respeito à divisão Logger Pro, Harley Ingleby dominou grande parte da última bateria, mas Bowie Pollard estragou a festa ao saltar para primeiro lugar nos derradeiros minutos da prova. Nick Gargo foi terceiro classificado, enquanto o local Zye Norris terminou no 4.º lugar. 

“Eu surfo em Noosa desde miúdo, portanto, vencer aqui foi fantástico. É muito difícil chegar à final, agora imaginem vencer. Este feito é provavelmente mais difícil do que conseguir um título mundial. Muitos campeões mundiais da modalidade já competiram nesta prova, mas nenhum deles conseguiu vencer”, disse, em êxtase, Bowie Pollard. 

Noosa Heads, muitas vezes comparada a Malibu, na Califórnia, é considerada a Meca do Longboard na Austrália e este festival é do melhor que já se viu, unindo a comunidade do surf em prol de um amor comum e espalhando boas vibrações por tudo o que é sítio. 

Hiroki Yoshikawa e Clinton Guest venceram nas divisões Feminina e Noserider, respetivamente, mas em cima podemos observar muito free surf com Mitch Surman, Mike Lay, Jordan Spee, Ivy Thomas, Sam Crookshanks, Hudson Ritchie e muitos mais.