O QUE MUDA PARA KIKAS E VASCO COM O CT?

Em análise a performance dos surfistas portugueses e o esclarecimento de dúvidas…

 

 

Com o bom desempenho dos surfistas portugueses no Moche Rip Curl Pro Portugal, a décima etapa do World Tour Championship cuja janela do período de espera termina no próximo sábado, 31 de outubro, muitas são as dúvidas entre a legião de fãs do surf nacional.

 

O que muda para Frederico Morais e Vasco Ribeiro com o resultado que venham a obter no CT português?

 

Basicamente, nada. O que ambos os atletas ganham é notoriedade e reconhecimento (acrescido de um chorudo prize money!), bem como a experiência única de fazer parte de uma competição da elite mundial do surf. Em termos práticos, o resultado obtido numa prova do WCT (World Championship Tour) não se converte em pontos para o ranking da Qualifying Series (WQS - World Qualifying Series) nem vice-versa.

 

Portanto, independentemente da classificação que venham a obter em Peniche, tanto o Vasco como o Kikas vão permanecer nos 40º e 55º lugares do QS, respetivamente. E vão ter que, acrescente-se, batalhar um pouco mais nos próximos eventos - Primes de Maresias, Haleiwa e Sunset Beach - para alcançar os dez primeiros lugares que dão acesso à divisão máxima do surf mundial.

 

Ambos vão também ter o privilégio de figurar no ranking do WCT juntamente com os outros wildcards da temporada. Esta foi uma das regras imposta recentemente pela World Surf League que permite que os wildcards façam parte do ranking mundial, mas também possam conseguir a qualificação ao tour do ano seguinte e, quem sabe, até sagrarem-se campeões mundiais (isto, claro, caso consigam os pontos necessários).

 

Para isso há que ter em conta o número de wildcards atribuídos a cada atleta (quantos mais melhor!) e nesse campo há alguns casos que se destacam. Por exemplo, o havaiano Mason Ho, que já tinha competido em Bells Beach, em abril, voltou a ser convidado para participar no evento português. Tal como o australiano Jay Davies que também conta com duas participações.

 

Já o basco Aritz Aranburu, neste momento em 38º lugar, foi o atleta que recebeu mais wildcards este ano (cinco), tendo participado nas etapas de Fiji, Taiti, Trestles, França e Portugal. Segue-se Dane Reynolds com quatro convites para a Gold Coast, Fiji, J-Bay e França. Diz-se por aí que o norte-americano deseja regressar ao tour, mas neste momento ocupa apenas o 36º lugar da tabela.

 

Para já o que sabemos é que quando a competição reiniciar Vasco Ribeiro será o primeiro a entrar na água juntamente com o taitiano Michel Bourez. O jovem cascalense encontra-se na ronda 5 e visa a passagem aos 1/4 de final onde, aliás, já se encontra Frederico Morais (que irá competir no heat 2 com Brett Simpson).

 

Vamos a isso rapazes!

 

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Fotografia: Pedro Mestre/WSL. 

 

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