Filipe Toledo nunca venceu em Trestles, mas poderá este ano dar uma surpresa aos fãs brasileiros. Filipe Toledo nunca venceu em Trestles, mas poderá este ano dar uma surpresa aos fãs brasileiros. Foto: Jimmy Wilson/WSL sexta-feira, 02 setembro 2016 11:45

ANTEVISÃO: HURLEY PRO EM LOWER TRESTLES

Confere o draw e aqueles que poderão ser os candidatos à vitória… 

 

É já na próxima semana, quarta-feira, dia 7, que inicia o período de espera do Hurley Pro, oitava etapa do 2016 Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour. O local do evento, Lower Trestles, em San Clemente, Califórnia, é um do spots mais “high performance” do globo e obriga, necessariamente, a um surf progressivo e atual por parte de todos os surfistas. 

 

Ausentes do Tour continuam a estar os australianos Owen Wright e Bede Durbidge, por lesão. Em seu lugar foram chamados os suplentes Stu Kennedy (Austrália) e Sebastian Zietz (Havai). Também fazem parte do evento os norte-americanos Brett Simpson e Tanner Gudauskas. Ambos receberam “wildcards” e a oportunidade de competir no evento através das triagens da prova, realizadas em julho. 

 

Confirmada está também a presença de John John Florence, afastando assim uma eventual lesão no joelho que tanto foi especulada nos últimos dias. Mick Fanning também consta da ronda inaugural e volta assim a fazer parte do World Tour, como já era esperado, podendo desta forma defender um troféu que conquistou o ano passado. 

 

Confere os heats da ronda 1: 

 

H1: Jordy Smith (ZAF), Nat Young (USA), Keanu Asing (HAW)

H2: Julian Wilson (AUS), Kanoa Igarashi (USA), Ryan Callinan (AUS)

H3: Adrian Buchan (AUS), Miguel Pupo (BRA), Kai Otton (AUS)

H4: Gabriel Medina (BRA), Adam Melling (AUS), Alex Ribeiro (BRA)

H5: Matt Wilkinson (AUS), Conner Coffin (USA), Brett Simpson (USA)

H6: John John Florence (HAW), Davey Cathels (AUS), Tanner Gudauskas (USA)

H7: Adriano De Souza (BRA), Wiggolly Dantas (BRA), Matt Banting (AUS)

H8: Kelly Slater (USA), Filipe Toledo (BRA), Jeremy Flores (FRA)

H9: Italo Ferreira (BRA), Caio Ibelli (BRA), Jack Freestone (AUS)

H10: Mick Fanning (AUS), Joel Parkinson (AUS), Jadson Andre (BRA)

H11: Kolohe Andino (USA), Josh Kerr (AUS), Stu Kennedy (AUS)

H12: Sebastian Zietz (HAW), Michel Bourez (PYF), Alejo Muniz (BRA)

 

A CORRIDA AO TÍTULO MUNDIAL

Supreendentemente, John John Florence, Gabriel Medina e Matt Wilkinson não têm um grande registo em Trestles. O havaiano já fez parte de uma final, em 2014, mas o ano passado, vindo de uma lesão, não logrou passar da segunda ronda. Wilko, que liderou o WT até à última etapa, nunca passou da terceira fase na Califórnia nos seis eventos que por ali disputou. Por sua vez, Gabriel Medina, alcançou as meias finais em 2015 e sabe que um bom desempenho este ano pode levá-lo à liderança do circuito ou então a galgar pelo menos uma posição no ranking, já que segundo lugar se encontra a uns meros 300 pontos de distância. 

 

CANDIDATOS À VITÓRIA

Temos que ser honestos, do trio da frente, Gabriel Medina e John John Florence parecem-nos os mais competentes para alcançar o topo do pódio. As ondas de Trestles também jogam a favor do estilo poderoso de Matt Wilkinson, mas o australiano parece não ter o mesmo nível de “air game” dos seus adversários. É verdade que nem sempre Trestles exige aéreos, mas quando a oportunidade aparece o melhor mesmo é tê-los a jeito, como quem diz "à mão de semear". E aqui, meus amigos, neste que é o campo da imprevisibilidade, Wilko perde definitivamente para JJF e Medina. 

Também não podemos esquecer Kelly Slater, talvez o principal nome a ter em conta após a recente vitória no Taiti que acabou por dar um “boost” ao norte-americano, quer nas contas do ranking como na motivação pessoal para continuar a competir. Em Trestles, Kelly já venceu seis vezes, mais do que qualquer outro surfista. Um impressionante registo que poderá dar balanço ao 11x campeão mundial para uma eventual vitória e, quem sabe, colocá-lo definitivamente na luta por mais um título.

Mick Fanning está com o surf afiado e isento de pressão. É sempre candidato e pode, muito facilmente, alcançar a final e fazer estragos entre os primeiros lugares. Jordy Smith, que venceu a edição 2014, tem feito de Trestles o seu principal palco de treinos desde que foi viver para a Califórnia. Ora, sabendo que anda há muito à procura de um resultado de destaque, esta pode bem ser a sua oportunidade. Por último, é também de salientar todo o talento de Filipe Toledo. O brasileiro nunca venceu esta prova, mas, sabendo das caraterísticas do seu surf, pode também aproveitar a oitava paragem do Championship Tour para fazer um regresso em grande após a lesão que o assolou. Uma coisa é certa, Toledo e Trestles, combinam. Definitivamente... 

 

Para seguir a acompanhar a partir de 7 de setembro… 

 

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