Dez revelações de que ninguém tinha conhecimento. Dez revelações de que ninguém tinha conhecimento. Foto: WSL quarta-feira, 31 agosto 2016 15:04

10 COISAS QUE NINGUÉM SABIA SOBRE KELLY SLATER

Revelações feitas em entrevista levam-nos a saber um pouco mais sobre o maior surfista de todos os tempos...

 

O 11x campeão mundial Kelly Slater nunca revelou muito sobre a sua vida particular, mas nos últimos anos está mais solto e tem vindo a contar pormenores que nenhum dos seus fãs fazia a mínima ideia. 

 

Na recente entrevista concedida ao apresentador Joe Buck, para o The Undeniable Show, que partilhámos aqui, ele revelou mais alguns dados que eram totalmente desconhecidos do público. Eis então o apanhado que se impõe dessa entrevista e que revela 10 coisas de que ninguém tinha conhecimento: 

 

#1

A competitividade vem da mãe. 

“A minha mãe mudou-se de Maryland para a Florida quando tinha 18 anos e foi trabalhar na NASA. Naquela época, eu tinha 8 anos e ela tornou-se Paramédica e Bombeiro. Foi a primeira mulher bombeiro do condado, mas muitos homens eram contra e diziam que não podia ser. No entanto, ela era determinada e tinha um espírito de luta meio maluco. Acho que herdei dela o meu lado competitivo. (…) Os meus pais separaram-se tinha eu 10 anos e a minha mãe criou-nos sozinha. Ela manteve um teto para todos nós, dava-nos dinheiro para o almoço e levava-nos para os campeonatos!”

 

#2

Irmão mais velho fez dele o melhor surfista.

“Eu era muito competitivo com o meu irmão Sean. Fosse a jogar futebol ou simplesmente para ver quem ficava com o melhor lugar na banheira de hidromassagem. Isso levou-me a querer ser melhor do que ele no surf. Vou ser o melhor, pensei. Fiquei então obsessivo com essa ideia.”

 

#3

Chorou quando ganhou a primeira viagem para o Havai. 

“Quando eu ganhei a primeira passagem para o Havaí, aos 12 anos, eu chorei porque foi um momento de verdadeira mudança na minha vida. Nós não tínhamos dinheiro para tal, mas foi isso que acabou por mudar a minha vida.”

 

#4

Queria ser ventríloquo. 

“Sim, eu queria ser ventríloquo. Em miúdo, tudo o que eu queria com prenda de Natal era um boneco ventríloquo. E depois dessa fase eu quis ser ator ou comediante, simplesmente porque achava o Steve Martin muito engraçado."

 

#5

Aprendeu a fazer munições aos 8 anos. 

“Eu cresci numa casa com os meus irmãos. O meu pai, que era muito divertido, levava-nos para a praia para pescarmos, acampar e até nos ensinou a dar tiros de espingarda e a fazer munições. Eram outros tempos. O meu pai era do sul e hoje seria muito estranho ter em casa um armário carregado de armas, mas na época era normal!”

 

#6

Quis ser profissional aos 7 anos. 

“Eu surfava todos os dias quando era miúdo, tinha sete ou oito anos, e foi nesse período que tentei definir o meu rumo. Pensei então: sou surfista! Sinto-me um surfista! Pecebi então que já tinha criado uma identidade com algo que eu amava.”

 

#7

Só tornou-se profissional depois de terminar a escola. 

“Devo isso a Mike Stewart que foi alguém que me influenciou e que é muito inteligente no que diz respeito a matemática e invenções. Na altura ele disse-me: “O secundário é fácil e, se o conseguires terminar, então conseguirás terminar qualquer coisa na tua vida!”. Acabei então por terminar o liceu com 4,6 de nota final."

 

#8

Sabia que não queria apenas um título mundial. 

“Eu não queria conquistar um título mundial e terminar a carreira. O meu objetivo era ganhar vários títulos mundiais. Na altura, Tom Curren era o meu herói e tinha três na conta pessoal. Mark Richards tinha quatro consecutivos. Eu acho que queria cinco.”

 

#9

Baywatch foi uma seca. 

“O ano de 1992 foi estranho, porque eu estive também a fazer as filmagens do Baywatch. Em miúdo eu pensava que queria ser ator, mas na verdade eu não queria nada disso. Odiei estar na série. Eu estava a surfar bem e levava isso muito a sério, então não queria ser visto como uma anedota. Nas filmagens fazíamos salvamentos e massagens cardíacas que nada tinham a ver com a realidade. Ora, como já perdi amigos afogados, para mim foi como se estivesse a prestar um mau serviço."

 

#10 

Quase não se requalificou para o WT após o primeiro título mundial. 

“Sim, quase não consegui requalificar-me para o World Tour no ano a seguir ao meu primeiro título mundial. Eu estava cansado, foi um ano muito duro e tudo parecia jogar contra mim. No início de ’94 eu estava tão triste e deprimido que não sabia o que fazer. Foi então que consegui focar novamente todas as minhas energias no surf, nos meus objetivos e onde queria chegar. Não só para os próximos meses que faltavam naquele ano, mas também para os próximos cinco. Foi uma missão que abracei naquele momento.”

 

Kelly Slater (1,75cm, 72kg) é de Cocoa Beach, Florida, Estados Unidos da América e nasceu a 11 de fevereiro de 1972. Atualmente veste a camisola número 11 da World Surf League. 

 

>> LÊ MAIS SOBRE KELLY SLATER AQUI

 

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Fonte: Red Bull Brasil

 

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