Marco Fernandez é um surfista brasileiro que corre a Qualifying Series da WSL. Neste momento encontra-se no 42.º lugar do ranking, tendo já conseguido nesta temporada pelo menos dois resultados interessantes como o quinto lugar no Central Coast Pro (QS1000 australiano) e um segundo lugar no Praia do Forte Pro (QS1500 brasileiro). 

O próximo desafio para o atleta brasileiro é o Pantin Classic Galicia Pro, QS6000 que tem início hoje nas águas galegas de Pantin e termina no próximo dia 4 de setembro. 

Até aqui tudo bem, não fosse o caso da companhia aérea TAP Portugal ter destruído o quiver que este trouxe para competir no referido evento da perna europeia. 

Na foto que o próprio postou no Instagram, pode ver-se o estado em que as pranchas (três Al Merrick) chegaram às suas mãos. E isto após um voo tão curto quanto Lisboa-Corunha. 

"Obrigado TAP por destruir as minhas 3 pranchas mágicas", pode ler-se no Instagram de Marco Fernandez com a dose de ironia que lhe é merecida.

Na verdade, o mau manuseamento das companhias aéreas relativamente às pranchas de surf, consideradas de carga frágil, tem um longo historial e são vários os casos que poderíamos enumerar ao longo dos anos. Há bem pouco tempo foi John John Florence quem se queixou, também nas redes sociais, quando viu várias pranchas suas danificadas.

O mais provável é que a TAP Portugal assuma o prejuízo, mas o que está aqui em causa são as ferramentas de trabalho do profissional brasileiro. As pranchas de surf representam para um surfista o mesmo que os ténis para um maratonista. Não é algo que esteja sujeito a troca algumas horas antes da competição ter lugar. 

Marco Fernandez compete hoje, no heat 4, ronda 1, com o havaiano Keoni Yan, o francês Paul Cesar Distinguin e o brasileiro Halley Batista. E agora TAP Portugal?

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