A MATEMÁTICA DOS TÍTULOS MUNDIAIS segunda-feira, 02 novembro 2015 10:22

A MATEMÁTICA DOS TÍTULOS MUNDIAIS

O CT português baralhou as contas, mas são vários os cenários possíveis para Pipeline…

 

 

 

Pensava-se que o Moche Rip Curl Pro Portugal, décima e penúltima etapa do World Championship Tour da WSL, vinha definir as contas do ranking, alinhavar posições e, quem sabe, até apurar o novo campeão mundial de surf. Era esse o cenário mais esperado. No entanto, desenganem-se. Nada sucedeu como esperado e as contas acabaram ainda mais baralhadas.

 

Estranhamente, apesar de Mick Fanning - número um mundial - ter perdido muito cedo em Portugal, continuou na liderança no ranking mundial uma vez que a concorrência não aproveitou a oportunidade. O australiano segue mesmo para o Havai (onde se irá disputar a última etapa da temporada, em Pipeline) detentor da camisola amarela e em boa posição para alcançar mais um título (o quarto da carreira).

 

Segundo a WSL, são seis os surfistas que ainda podem alcançar o cetro, naquela que já é considerada uma das corridas ao título mais disputadas na história do surf profissional. Se Mick Fanning vencer será, obviamente, campeão, mas são vários os vários cenários que podem ter lugar. A saber:

 

1) Se Mick Fanning ficar em 25º ou 13º:

 - Owen Wright e Julian Wilson precisam de vencer;
-  Gabriel Medina precisa de um 3º lugar ou melhor;
-  Adriano de Souza precisa de um 9º lugar ou melhor;
- Filipe Toledo precisa de um 13º lugar ou melhor;

 

2) Se Mick Fanning ficar em 9º:

 - Gabriel Medina tem que terminar em 1º:
- Adriano de Souza precisa de um 5º lugar;
- Filipe Toledo precisa de um 9º lugar;

 

3) Se Mick Fanning ficar em 5º:

- Gabriel Medina continua a precisar de vencer;
- Adriano de Souza precisa de um 3º lugar;
- Filipe Toledo precisa de um 5º lugar;

 

4) Se Mick Fanning ficar em 3º:

 - Adriano de Souza precisa de um 2º lugar ou melhor;
- Filipe Toledo precisa de um 3º lugar ou melhor;

 

5) Se Mick Fanning ficar em 2º:

- Adriano de Souza precisa vencer;
- Filipe Toledo precisa vencer.

 

 

No feminino, a última etapa - Target Maui Pro - inicia já no próximo dia 21 de novembro e tem em Carissa Moore e Courtney Conlogue as principais candidatas ao título. As contas possíveis são estas:

 

- Se Carissa ficar em 13º ou 9º, Conlogue precisa de um 3º lugar para vencer;

- Se Carissa terminar em 5º, Conlongue precisa de vencer a prova. Se terminar no 2º lugar haverá empate e terá que ser realizado um surf-off;

- Se Carissa terminar em 3º, Conlogue tem que vencer o evento;

- Se Carissa terminar em 2º vence o mundial.

 

 

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Fotografia: WSL. 

 

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