Quem está atento às redes sociais certamente terá notado que os surfistas brasileiros que competem no Championship Tour, têm partilhado uma mensagem, onde se insurgem contra uma marca de surfwear denominada ‘Brazilian Storm’.

"Eu, como atleta que batalho para conquistar e manter os meus patrocinadores, não possuo nenhum tipo de vinculo com a marca, seja ela de qual segmento for e reforço que não possuo vínculo com o responsável pela mesma. Destacamos que continuamos apoiando o programa Brazilian Storm, produzido pelo Canal Off, e valorizamos muito o movimento feito pela torcida brasileira e até do exterior, bem como todo o apoio que recebemos dos fãs. Lamentamos o fato da expressão ser usada com fins comerciais, relacionando-a com a nossa imagem sem a devida autorização. A geração que está revolucionando o surf brasileiro agradece e segue unida batalhando pelo desenvolvimento da modalidade””, foi o texto publicado pelos surfistas Filipe Toledo, Miguel Pupo, Jadson André e Italo Ferreira.

A expressão, familiar para quem acompanha o surf de competição, surgiu como resultado do sucesso que esta geração de surfistas tem alcançado ao mais alto nível. A polémica começou a surgir durante a etapa do Rio de Janeiro, em que alguns membros da marca se ‘colaram’ aos surfistas a caminho da água e das entrevistas. Os profissionais que competem no Tour quiseram demarcar-se totalmente da marca com esta tomada de posição, até para salvaguardar os seus patrocínios.