Afeganistão: proibidas de andar de bicicleta, raparigas optam pelo skate

Skate tornou-se no desporto mais importante para as mulheres em Kabul.

 

 

 

A revolução começou em 2007, quando o skater australiano Oliver Percovich viajou até ao Afeganistão, cruzando as ruas de skate. Rapidamente chamou a atenção dos jovens nas ruas, muitos deles condenados a estar a pedir esmolas. Foi aí que surgiu a ideia para uma ONG (Organização Não Governamental), de nome Skateistan. A organização foca-se em através da ligação ao skate, fomentar o regresso à escola para os mais jovens, mantendo-os sempre ligados ao projeto. Aos mais velhos é dada a oportunidade de serem “líderes da juventude”, servindo de exemplo e motivação para os mais novos.

 

Com a proibição vigente que impedia mulheres de todas as idades de usar bicicletas, a organização ajudou-as a descobrir o skate como forma de emancipação e lazer. Na realidade, estas raparigas representam 45% das estudantes da Skateistan, cujo programa educacional tem sido um sucesso, ao ponto de tornar o skate como o principal desporto feminino no país.

 

E foi curiosa por este fenómeno que a fotógrafa Jessica Fulford-Dobson visitou Kabul em 2012, para fotografar as raparigas nas suas roupas tradicionais, mas equipadas a rigor para perseguir a paixão pelo skate. As fotos mostram como algo tão simples como um skate (ou qualquer tipo de prancha) pode fazer felizes pessoas de todos os géneros e estratos sociais…

 

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