Wavegarden prepara-se para revolucionar o surf à noite quarta-feira, 22 julho 2015 16:02

Wavegarden prepara-se para revolucionar o surf à noite

Primeiros testes já estão em prática, vê aqui como foram.

 

 

Os responsáveis pelo pioneiro projeto Wavegarden, levaram recentemente a cabo uma série de testes no seu quartel-general no norte de Espanha para avaliar em que medida se pode melhorar a tecnologia para melhorar a experiência dos surfistas. O primeiro destes testes focava-se em surfar durante a noite, utilizando uma sistema de iluminação altamente avançado e com os surfistas Vincent Duvignac, Natxo Gonzalez, Axi Muniain e Asier Maqueda a servirem de ‘cobaias’.

 

Em parceria com vários empresas a Wavegarden está a refinar a capacidade de ter as instalações iluminadas à noite. O que, para além das imagens espetaculares, vai permitir aos surfistas apanhar ondas ao final do dia, depois de saírem do trabalho, em particular durante o inverno, altura em que os dias terminam mais cedo.

 

O surf nocturno não é de todo uma novidade, mas a verdade é que tem tido sucesso limitado, devido à dificuldade em iluminar de forma eficaz uma área suficiente que permita ver as ondas a aproximarem-se, bem como avaliar a formação das mesmas.

 

Nestes testes do Wavegarden, as luzes são colocadas estrategicamente debaixo de água para criar um efeito nunca antes visto, ao mesmo tempo que proporciona uma experiência única para os surfistas. “Iluminar as ondas por baixo é um novo conceito e a chave do que o Wavegarden pretende”, explica o CEO Josema Odriozola. “Usamos um software que modifica a zona coberta pela luz, a intensidade e a cor. Até conseguimos instalar uma luz no mecanismo que cria a onda para a iluminar durante toda a largura da lagoa.”

 

“Foi necessário experimentar com o ângulo e a profundidade das luzes para otimizar o reflexo dentro da onda. Embora saibamos que serão necessárias luzes externas em espaços comerciais, o foco foi a pesquisa debaixo de água”, acrescentou.

 

“Já surfei à noite mas isto é completamente diferente”, afirmou o francês Vincent Duvignac. “Surfámos até às 2h da manhã e podíamos ter continuado se não estivéssemos já de rastos.” 

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