Numa mensagem publica no site oficial da World Surf League, Paul Speaker, responsável máximo do organismo que tutela o surf mundial, reagiu aos acontecimentos de Jeffreys Bay, e é possível perceber pelas suas palavras que este foi um momento que poderá levar a algumas mudanças no futuro.

Paul Speaker começou por destacar “a experiência intensa que a a família WSL, a comunidade de surf e o público em geral viveram com o ataque do tubarão a Mick Fanning.” Speaker deixou elogios aos dois surfistas envolvidos, e a todos os elementos da WSL pela forma “digna e respeitosa com lidaram com a situação”.

Bem clara ficou a intenção de pegar no que aconteceu e perspectivar o futuro, sendo evidente que há coisas que podem mudar. O J-Bay Open ficará em risco? “Vamos analisar em profundidade esta situação e ver o que podemos concluir. Nos próximos dias, falaremos com os atletas e vários peritos sobre a melhor forma de prosseguir. Vamos continuar a acompanhar e a testar procedimentos no que diz respeito à segurança com tubarões; tecnologias e pesquisa; e vamos analisar a seleção dos locais para os eventos. Seremos pro-activos”, garantiu.

No fim, uma nota: “Queremos realçar que respeitamos os tubarões como animais notáveis. O nosso desporto pratica-se no oceano e a WSL defende a saúda dos oceanos. Predadores como os tubarões fazem parte de um ecossistema saudável e entendemos que os nossos eventos acontecem em casa deles.”

Como seria de prever, este foi um dia que certamente marcará o futuro não muito longínquo da WSL. As consequências e a mudanças ainda estão por descortinar, mas os ecos do dia 19 de julho far-se-ão sentir durante muito tempo.