FUTURO DAS PRANCHAS PODE PASSAR PELAS IMPRESSORAS 3D?

Já existe quem tenha posto esta novidade em prática.

 

 

Jody Roth tem uma impressora 3D, e estes equipamentos prometem ser uma das invenções mais importantes dos últimos anos, com aplicações para as mais diferentes indústrias. Depois de já ter feito várias experiências, Roth decidiu, um belo dia ao pequeno almoço com o filho Matej, pôr mãos à obra e produzir uma prancha de surf com a impressora 3D.

 

Os dois começaram por fazer uma versão mais pequena, à escala 1/3, para testar. E de facto depararam-se com algumas questões pelo caminho. Depois de desenharem a prancha através do programa BoardCAD, começaram o processo. 

 

O processo foi moroso, mas para resumir começaram por conceber uma mini prancha, construída em três partes distintas, que depois foram coladas. Para manter a prancha leve, desenharam um padrão em diamante para a parte do meio. “Foi difícil alinhar todas as pequenas partes em diamante, mas resultou bastante bem. Mas num modelo maior não correu tão bem”, lê-se no blog hobbies.boguerat.com, onde podes consultar o processo técnico passo a passo.

 

Depois de terem resolvido todos os pequenos detalhes, resolveram avançar para uma prancha de tamanho real, e para o efeito usaram o template base do BoardCAD: 6’2’’ x 20’’ x 2,675’’, e exportaram-no como um ficheiro STL. A partir daí separaram o design em três partes que seriam coladas assim que a impressora acabasse cada uma das peças. Cada parte durou quase 10 horas a imprimir, por isso foi possível juntá-las à medida que iam sendo criadas. Depois de coladas as partes todas, Roth passou para o ‘glassing’, um processo complexo e que segundo o próprio, “não é tão fácil como alguns vídeos fazem crer”.

 

Em relação às quilhas, foi tudo ligeiramente mais simples. Foram impressas em pouco tempo e com maior ou menor dificuldade, colou-as e… tinha uma prancha de surf. Tratando-se de uma primeira experiência, Roth não garante que voltará a repetir. “Não sei se voltaria a fazer isto, porque requer muito tempo, e os custos são os mesmos de uma prancha numa loja. Para além disso acho que não tenho a perícia necessária para que saia perfeita”.

 

Ainda assim, dizemos nós, o primeiro passo está dado, e quem sabe se no futuro não surge alguém que leve esta ideia pioneira uma passo mais à frente. O futuro dirá.

Imagens retiradas do blog do autor. 

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