ASP ASP quinta-feira, 13 novembro 2014 11:19

PARKO: “GABRIEL MEDINA É O SURFISTA MAIS TALENTOSO DO TOUR”

Para o australiano não sobram dúvidas que o brasileiro será campeão do mundo, mais tarde ou mais cedo.

 

Fora da corrida pelo título mundial ASP, está já Joel Parkinson, antigo campeão do mundo. Em entrevista ao site australiano news.com, Joel Parkinson falou sobre Medina, Fanning, Kelly Slater e sobre a sua campanha esta época. Joel está em sexto no ranking do WCT, e quer pelo menos terminar no Top 5.

 

Depois dos maus resultados em França e Portugal, Joel perdeu as hipóteses de lutar até ao fim pelo primeiro lugar do ranking. Mas ainda tem objetivos. “Ficar no top 5 é prestigiante. O Taj Burrow está no Tour há 17 anos, falhou apenas um evento e apenas ficou fora do Top 5 por quatro vezes. Quando ouvi isso pensei ‘uau’, é algo que enche de orgulho”, afirmou.

 

Em relação ao futuro campeão do mundo, Parkinson não tem dúvidas que Medina ganhará o título. Só não afirma em que ano. “O Gabriel vai ganhar - é uma questão de tempo até ser campeão do mundo, provavelmente até mais do que uma vez. É o surfista mais talentoso do Tour. Vê-lo no free surf é incrível”. Mas Joel deixa um alerta: “Mas… Se eu estivesse no lugar do Gabriel detestaria estar a ser perseguido pelo Fanning. Ele já esteve nesta posição de perseguir alguém até ao fim, e sabe o que fazer”.

 

Relativamente a Kelly Slater, Parkinson não dá demasiada importância aos dedos do pé partidos. “Já vi o Kelly ganhar em Teahupoo com um pé partido, e acredito que pode vencer em Pipe só com uma perna. Não o ponham de parte”, garantiu.

 

Confrontado com algumas perguntas de resposta rápida, Parko teve algumas afirmações curiosas. O seu vaticínio para Pipe: “Ganho eu? Não, ganho o Mick e é campeão”. Quem vai ganhar mais títulos ao longo da carreira, Medina ou John John? “O Gabriel”, sentenciou.

 

Aos 33 anos, com três filhos, Joel Parkinson não pensa em retirar-se do surf de alta competição. “Ás vezes ainda me belisco quando penso que faço do surf o meu ganha pão. Não quero arranjar um emprego a sério. Tenho uma família jovem e não quero ficar no Tour para sempre, mas mais uns anos ainda ficarei, definitivamente”.

 

 

 

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