Griffin Colapinto começou o ano com dois 9ºs lugares na perna havaiana que dá o mote do CT, a começar em Pipeline e seguindo para Sunset Beach. Todos sabem que um surfista como Griffin Colapinto, que terminou o ano de 2023 em 3º lugar no ranking mundial, ainda tinha muito mais para dar. Seria uma questão de tempo. 

Peniche havia sido palco de uma bonita vitória para Griffin em 2022, e por isso as expectativas estavam altas. Será que seria em Portugal que o surfista californiano iria voltar a mostrar aquilo de que é capaz? Será que o triunfo se iria repetir?

E assim foi. Griffin teve que passar pelas repescagens depois de ter cometido uma interferência na primeira ronda, mas superou com mestria o desafio, eliminando o português Joaquim Chaves pelo caminho. Voltou a brilhar na ronda 3, onde eliminou Eli Hanneman, e brilhou mais ainda nos oitavos-de-final, onde derrotou Imaikalani deVault. Nos quartos-de-final eliminou Joan Duru, e nas meias-finais enfrentou o perigoso Gabriel Medina. Ambos deram luta, mas Colapinto acabou por sair à frente, e por pouco não enfrentou o irmão, já que Crosby perdeu a sua meia-final.

O seu adversário final foi então Ethan Ewing. Um adversário à altura, mas que naquele heat não conseguiu fazer frente a Griffin, que, imparável, chegou à vitória com uma pontuação total de 17.94 pontos (em 20 possíveis) e uma melhor onda de 9.67 pontos (em 10 possíveis). Assim, Griffin saiu de Portugal a vestir a lycra amarela, ocupando um merecido lugar na liderança do ranking mundial. 

A perna australiana do CT está quase a começar, com o Rip Curl Pro Bells Beach a ter início no próximo dia 26 de Março. Griffin Colapinto vai competir no heat 6 da primeira ronda masculina, com Jacob Willcox e um wildcard ainda por definir. Toda a informação sobre este evento pode ser encontrada aqui.