Vamos lá ver se nos entendemos. Aparentemente, a causa do “desentendimento” encontra-se no incumprimento de um prazo legal para o pedido de licenças de eventos desta natureza, que era o dia 9 de novembro do ano passado. 

Ora, como a World Surf League (WSL) não cumpriu o prazo, o que parece ser recorrente a julgar pelas notícias anteriores, a Câmara de Honolulu passou a alegar que não são permitidas exceções no processo de emissão de licenças. 

Por sua vez, a WSL respondeu dando a entender que isso pode implicar a eliminação (entenda-se, não realização) de todos os eventos que têm lugar presentemente no Havai sob a sua alçada. 

O braço de ferro entre ambos mantém-se, mas como se está a ver estas são medidas que não beneficiam ninguém, nem o Havai nem a WSL e muito menos os fãs do surf que tudo o querem é bons campeonatos e ver bom surf em boas ondas. 

Entretanto, o Mayor de Honolulu, Kirk Caldwell, já referiu que pretende a manutenção dos eventos e pediu mesmo à WSL que reconsidere a sua posição de acabar com os seus campeonatos no Havai, mas há um berbicacho, dos grandes, por resolver. É que 23 dos 26 pedidos de licença recebidos para a temporada 2018-19 estão em conflito entre eles. 

Desta forma, a Câmara de Honolulu revelou ontem um calendário provisório para a próxima temporada de surf onde as organizações têm 10 dias para definir e apresentar as suas provas e datas. 

O dito calendário não contempla o desejo da WSL em realizar dois Pipe Masters consecutivos (em dezembro de 2018 e em fevereiro de 2019) e, como tal, a mesma já comentou a um jornal local que não disputará qualquer data desse novo calendário. Ao invés, irá explorar novas opções e alternativas em torno do globo. 

Ora, com isto, entende-se que a saída da WSL do Havai, de todos os seus campeonatos, está iminente e pode estar mesmo por dias. Se assim for, esta é a altura certa para perguntar: 

Que lugar do Mundo poderá substituir o Havai?