Algumas pessoas passam uma vida inteira sem nunca experienciar este raríssimo evento. Uma Super Lua, uma Lua Azul e uma Lua de Sangue vão estar visíveis em algumas partes do globo na próxima quarta-feira (31 de janeiro). É a primeira vez que acontece algo deste tipo em 150 anos.

Uma Super Lua, uma Lua Cheia no seu ponto orbital mais próximo da Terra, será a última de uma série de três: a primeira deu sinal no passado dia 3 de dezembro e a outra a 1 de janeiro. Tendo em conta que esta também será a segunda lua cheia a ter lugar no mesmo mês, o fenómeno é também classificado de Lua Azul.

No seu percurso à volta da Terra, que não é um circulo perfeito, a Lua chega a uma parte em que está mais próxima (o perigeu) e nessa altura há a coincidência de estar na fase Lua Cheia. É aí que se observa a Super Lua. 

Já a Lua Azul é o nome que se dá à segunda Lua Cheia do mês - o que acontece ocasionalmente devido ao facto de a Lua precisar de 29,5 dias para completar uma órbita, menos de um mês. Quando observada, a olho nu, a Lua parece azul.

Amanhã haverá também um eclipse, mas este não será visível de Portugal já que Lua entra na penumbra às 10:49 do dia 31 de janeiro e sai às 16:10, indica o Observatório Astronómico de Lisboa. No entanto, durante o eclipse, a lua aparece avermelhada por causa da flexão da luz do Sol ao redor nosso planeta. É por isso que as luas totalmente eclipsadas são igualmente denominadas de Luas de Sangue.

Todos estes acontecimentos juntos tornam o fenómeno ainda mais raro. Quem estiver de passagem pelo leste asiático, oeste da América do Norte e pelo Pacífico, poderá observá-lo. 

Especial atenção às marés, pois com a Super Lua normalmente também se verificam “supermarés”, com a preia-mar e a baixa-mar a revelaram valores bem diferentes ao habitual, que resultam das mudanças de posição e alinhamento da lua e do sol relativamente à Terra.

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