Humanos partilham gene relevante com peixe capaz de reparar a medula espinal quarta-feira, 17 janeiro 2018 12:47

Humanos partilham gene relevante com peixe capaz de reparar a medula espinal

Descoberta abre um novo mundo na medicina… 

 

A lampreia está muito longe de ser parecida com um ser humano. Porém, o peixe que vemos na imagem, parecido a uma enguia, esguio, de olhos salientes e com uma dentição horrível no lugar da mandíbula, que por vezes usa para dominar e sugar o sangue de outros animais, partilha algo com os humanos. 

 

Essas criaturas de aspeto alienígena partilham efetivamente connosco, na verdade, um gene que, no caso da lampreia, permite reparar danos na medula espinal. A descoberta abre uma nova área de pesquisa (e esperança) para a medicina, pois, se um dia, for possível ativar o mesmo gene em seres humanos, então talvez seja possível reverter os danos causados na espinal medula - até mesmo a paralisia. 

 

 

Com vista a localizar, de forma precisa, as alterações genéticas que tornam possível esta fantástica recuperação na lampreia, os investigadores começaram por paralisar os animais de teste através de uma incisão nas cordas vertebrais. 

 

Depois, os investigadores recolheram amostras do seu cérebro e da espinal medula, horas após a lesão e ao longo de três meses. As amostras ajudaram a identificar os genes e a sinalizar o caminho a tomar em animais com lesões na medula espinal. 

 

A equipa identificou também uma correlação direta entre a lesão da espinal medula e o cérebro - aparentemente, a condição deste muda muito após uma lesão na coluna. 

 

 

A descoberta está ainda longe de poder ser usada em tratamentos, mas é um avanço científico significativo. Sabe-se agora quais as alterações genéticas que ocorrem durante o processo de recuperação, fazendo com que possam ser realizados mais testes com vista a descobrir o caminho correto para encontrar a cura. Quando este for encontrado poderá ser testado noutros animais. 

 

A presente informação foi revelada pela Futurism e todas as conclusões divulgadas neste espaço fazem parte de uma pesquisa mais abrangente que visa tratar, ou até mesmo curar, a lesão da espinal medula. 

 

 

 

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