Depois do Quiksilver Pro France, 9.ª etapa do Championship Tour da WSL, vencida pela terceira vez pelo brasileiro Gabriel Medina, o português Frederico Morais desceu duas posições no ranking e encontra-se agora em 13.º lugar. 

O português está mais longe do top 10 mundial, é certo, mas mantém-se entre os lugares de qualificação e é já o melhor “rookie” do ano. Atrás de si encontram-se Connor O’Leary, em 15.º lugar, que dantes era 10.º; Joan Duru, em 16.º lugar, Ian Gouveia, em 25.º lugar, Leonardo Fioravanti, em 32.º lugar, e Ethan Ewing, em 34.º lugar. 

Frederico, camisola número 25 da World Surf League, terminou em 13.º lugar na prova gaulesa, numa bateria algo inglória frente ao brasileiro Caio Ibelli, face às difíceis condições no momento. No entanto, a consistência e qualidade que tem demonstrado ao longo da temporada têm garantido a sua presença nos lugares da frente da tabela. 

Destacam-se um quinto lugar conseguido na emblemática onda de Bells Beach, o segundo em Jeffreys Bay e ainda o quinto no Hurley Pro Trestles. A duas etapas do fim, sabendo que apenas os nove melhores resultados (das 11 etapas) serão contabilizados para as contas finais, o surfista português pode ainda melhorar a sua posição uma vez que tem dois 25.º lugares (Margaret River e Teahupoo) para substituir. E faltam, precisamente, duas etapas - Portugal e Havai.  

O próximo desafio é o MEO Rip Curl Pro Portugal que inicia já na próxima sexta-feira (de 20 a 31 de outubro), em Peniche. 

Aproveita e vê os "highlights" do último dia em França: 

Quanto às contas do ranking, o havaiano e atual campeão mundial John John Florence recuperou o primeiro lugar após a etapa francesa, empurrando Jordy Smith para segundo, enquanto Gabriel Medina, campeão mundial em 2014, subiu cinco lugares e está agora no terceiro posto entrando em definitivo nas contas da corrida final ao título. Julian Wilson, por sua vez, foi afastado no Round 2 em França e desceu três posições na tabela, encontrando-se agora em sexto lugar. 

No ranking feminino, a corrida ao título é definitivamente a três, entre Sally Fitzgibbons, Tyler Wright e Courtney Conlogue. Sally é primeira classificada no momento, mas nada está ainda definido e convém frisar que, das 10 etapas, apenas as 8 melhores serão contabilizadas. Com uma etapa por disputar, em Maui, a que conseguir avançar mais na derradeira etapa será a vencedora. 

No masculino também podemos dizer que os três primeiros classificados são os que têm melhor chance de alcançar o título. Dois mil pontos, mais coisa menos coisa, é o que separa John John e Jordy Smith. No entanto, JJ leva vantagem: venceu em Portugal o ano passado, sagrando-se também campeão mundial pela primeira vez, e Pipeline é um palco que conhece de ginjeira. As coisas não estão fáceis para o sul-africano, mas a verdade é que tudo pode acontecer. 

Confere o ranking atualizado: