John John e Mason Ho dividem uma bomba em Waimea Bay. John John e Mason Ho dividem uma bomba em Waimea Bay. Foto: DR quarta-feira, 11 outubro 2017 08:50

Eddie Aikau no fio da navalha

Quiksilver fora do elenco põe em causa a edição deste ano…

 

Com a calma e destreza de um verdadeiro waterman havaiano, John John Florence levou a melhor na 31.ª edição do Quiksilver em memória de Eddie Aikau. Com esta vitória, em ondas de até 60 pés na baía de Waimea, o miúdo havaiano (também campeão mundial) trouxe para o surf um novo estilo e uma nova geração para o mundo das ondas grandes. 

 

Como recompensa pela atuação em Waimea Bay recebeu um cheque chorudo de 75 mil dólares, o prémio mais alto no panorama do big wave surfing. Nas contas finais, Florence, superou o australiano Ross Clarke-Jones (2.º), o amigo Shane Dorian (3.º), o aussie Jamie Mitchell (4.º), Kelly Slater (5.º) e ainda o local Makua Rothman (6.º). Cerca de 25 mil pessoas assistiram à prova na praia a 26 de fevereiro. 

 

>> Vê aqui os melhores campeonatos de 2016.

 

Foi a última vez que a prova teve lugar, pela nona vez desde 1984, e parece que este ano pode mesmo não ter lugar. À imagem do que sucedeu no final do ano passado, os arrufos entre a família Aikau e a Quiksilver voltaram a reacender-se, não houve acordo e a separação parece inevitável. 

 

Em causa, supostamente, estão novos termos introduzidos pela família Aikau que a Quiksilver não aceitou. 

 

“Quando a família declinou ceder o controlo do Eddie por cinco anos nos termos que a Quiksilver estava a solicitar, as negociações foram encerradas”, disse a família Aikau numa declaração pública no Havai. 

 

A família Aikau mantém-se, no entanto, em negociações com outros potenciais patrocinadores, de acordo com as notícias. 

 

Por sua vez, Glen Moncata, em representação da Quiksilver, deixou saber que “Após uma longa e difícil negociação com a família Aikau, já não existe tempo suficiente para pôr de pé um campeonato decente. Há muita preparação envolvida que, com o passar do tempo, não conseguiremos reunir”. 

 

Novas negociações têm agora lugar até porque, como se sabe, a prova tem período de espera entre dezembro e fevereiro. 

 

Vamos ver o que os próximos dias revelarão. 

 

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