A força crescente das redes sociais e da internet forçou o encerramento de mais uma emblemática revista de surf. Falamos da norte-americana Surfing Magazine que, após ter lançado a sua primeira edição para o mercado em 1964, acaba de anunciar que a partir de 1 de fevereiro se irá fundir com a Surfer Magazine. 

A fusão entre as duas publicações acontece porque pertencem ao mesmo grupo editorial e o nome da Surfer prevalece perante o da Surfing por uma razão muito simples: a primeira, que foi fundada em 1960, é considerada a “Bíblia do Surf”. 

A ideia do grupo, intitulado The Enthusiast Network (que também detém Transworld Skateboarding, Ride BMX, Snowboarder e a Transworld Snowboarding, entre outras publicações), é fazer com que desta inesperada fusão surja no segmento do Surf o maior meio de comunicação de sempre. 

Na verdade há cada vez menos dinheiro a ser canalizado para as revistas e a migração para o online é uma realidade que se tem vindo a acentuar há já muitos muitos anos. 

Com um site totalmente repensado e desenhado, lançado para a WWW há poucas semanas, a Surfer prepara-se agora para os novos tempos e para o confronto da era digital. A fusão de ambas as publicações não é necessariamente uma coisa má, pois sempre podemos fazer a análise que uma das marcas mais icónicas do surf se mantém à tona (que é como quem diz viva).

No entanto, o sinal é claro: as marcas continuam a apertar o cinto e isso não pode ser uma boa notícia para a a media do Surf.   

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