MUDANÇAS NA WSL; CEO PAUL SPEAKER ABANDONA CARGO ESTE MÊS
Comunicado foi feito hoje no site da World Surf League…
Foi hoje de manhã que ficámos a saber que Paul Speaker, CEO da World Surf League nos últimos cinco anos, também um dos coproprietários da empresa que promove e organiza o World Championship Tour, a primeira divisão do surf mundial, a liga profissional dos surfistas, vai abandonar o cargo já no final de janeiro.
Segundo o próprio, a explicação é simples: “Foi uma tarefa incrível que exigiu muitas horas, viagens e sacrifício da família. Foi sempre minha intenção passar a batuta a alguém no momento certo para liderar a próxima fase daquilo que todos nós criámos. Eu acredito que esse tempo chegou. Com a aquisição da Kelly Slater Wave Company, estamos numa fase única da história da Liga e estamos prontos para um novo líder que nos possa guiar na organização de grandes conquistas."
Com isto em mente, Paul Speaker deixa o cargo de CEO da WSL já no final deste mês de janeiro, mas vai continuar a manter a sua participação na Liga e irá trabalhar em conjunto com o grupo de investidores e o 'Board of Directors’ de forma a garantir uma transição suave.
"Dirk Ziff foi sempre um dos donos da Liga muito comprometido e apaixonado, e ele aceitou trazer esse comprometimento para o papel de CEO interino até que um novo chefe executivo seja eleito. Dirk e eu sempre tivemos uma estreita e próxima colaboração e vamos continuar a trabalhar numa transição sem percalces”, adiantou ainda Speaker.
Vale realçar que Paul Speaker foi o responsável da transição da ASP (Association of Surfing Professionals) para a WSL (World Surf League), há cinco anos atrás, quando a mesma foi adquirida foi um grupo de investidores. Desde essa altura a visibilidade do surf aumentou consideravelmente e o desporto ganhou um forte reconhecimento a nível global.
Entre os feitos da gestão de Speaker, destacam-se a elevada qualidade das transmissões das provas da WSL, nomeadamente o Championship Tour, mas também o aumento do número de fãs pela marca e pelo surf, o aumento exponencial de provas e prémios, uma produção de eventos simplesmente incrível, vários programas de desenvolvimento de atletas e ainda a introdução do surf a um novo grupo de parceiros não endémico.
Nem sempre foi uma gestão que agradasse a tudo e todos e são até muitos os que hoje em dia questionam a viabilidade financeira da empresa que detém a Liga. No entanto, inquestionável parece ser o crescimento da marca WSL que, apesar de tudo, ainda tem um longo caminho para evoluir.
Se a saída de Paul Speaker será algo positivo ou trará danos para a organização, é algo que só com o tempo poderemos dizer.
A carta completa de Paul Speaker pode ser lida aqui.