RECORDANDO A SESSÃO DO ANO NO BUNKER COM VON RUPP

Impossível esquecer uma certa sessão do passado dia 9 de janeiro pela fantástica costa oeste…

 

A poucas horas de se dar a viragem para o novo ano, a equipa da SurfTotal pôs-se a pensar e decidiu recordar aquela que para muitos foi efetivamente a sessão do ano. É certo que a Praia do Norte esteve ao rubro (ainda está!), Supertubos também contou com os seus momentos e a Ericeira, claro, proporcionou aquele surf clássico (ou mais hardcore pelos que se atreveram pela Cave) que nunca desilude. No entanto, foi a Costa Oeste que encheu as medidas da retina de todos nós.

 

Num dia de janeiro em que as previsões se alinharam - ondulação grande, vento fraco, maré no ponto e luz perfeita - uma turma de aventureiros tratou de explorar um dos mais sólidos picos do continente português. O testemunho que se segue foi-nos dado por Hélio António, um dos fotógrafos de surf de destaque que esteve presente desde as primeiras horas da manhã e não teve dificuldade em atestar toda a qualidade da sessão.

 

- Nic von Rupp não só esteve presente na sessão como ainda conseguiu uma das fotos mais espetaculares do surf nacional. Foto: Hélio António

 

"João de Macedo, João Guedes, Ivo Cação e Dane Hall foram alguns dos surfistas que marcaram presença nesta sessão incrível, mas quem mais se destacou foi, sem dúvida, o homem da imagem, Nic von Rupp. O mar neste dia estava absolutamente épico, fabricando tubões perfeitos em ondas que chegavam aos três metros de altura, com vento offshore e água verde pintada pelo sol.

 

O Nic mostrou todo o seu nível neste difícil pico fazendo o take-off bem de trás e espremendo os tubos por várias dezenas de metros, naquilo que seriam certamente várias notas 10 caso se tratasse de um campeonato de surf. Devido ao nível apresentado pelo pessoal que esteve na água, dos surfistas e também dos bodyboarders, e à perfeição e tamanho das ondas verificadas, esta foi para mim, sem dúvida, a sessão do ano 2015.”

 

O Bunker é uma esquerda que quebra no outside em fundo de pedra. É rasa q.b., muito tubular e com um drop nada fácil. Além disso, requer um tamanho considerável para funcionar. Quase sempre, a onda pede tubos e são tubos que se fazem por lá. Devido a isso é também muito fotogénica e, dependendo da hora do dia, às vezes o alinhamento do fotógrafo com o tubo, com o sol por detrás da onda, em perfeito contraluz, resulta em fotos muito interessantes e de rara beleza.

 

O trabalho de Hélio António pode ser acompanhado aqui.

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