Gabriel Medina, em 2014, no tipo de condições que se espera para este ano. Gabriel Medina, em 2014, no tipo de condições que se espera para este ano. Foto: WSL/KC sexta-feira, 08 dezembro 2017 12:20

A previsão para o Pipe Masters e as contas da manutenção

Última etapa da WSL inicia na sexta-feira... 

 

O Billabong Pipe Masters, 11.ª etapa da World Championship Tour, tem período de espera a iniciar já na sexta-feira e parece que irá contar com a presença de Kelly Slater, isto avaliando pelo Heat Draw inicial revelado pela WSL. 

 

PREVISÃO DE ONDAS

No que diz respeito à previsão de ondas, parece que a tendência das últimas semanas (surf grande e/ou muito pequeno vindo de norte, ventos fortes e desfavoráveis) vai parar e dar lugar aos parâmetros normais para a época no North Shore. 

 

Na verdade, entre o período de espera (8 a 20 de dezembro), esperam-se várias ondulações geradas por tempestades no Pacífico. A primeira delas, entre quarta e quinta-feira, gerará ondas na casa dos 10 pés (+3 metros) que servirá, potencialmente, para retirar a areia que foi sendo depositada na bancada de Banzai Pipeline nas últimas semanas. 

 

Desta forma, os dois primeiros dias da janela contarão com algumas ondas, mas o vento nem sempre estará de feição. Por este motivo, é provável que a organização avance para “lay day” na sexta e sábado ou então que aproveite logo para realizar alguns heats das primeiras duas rondas. 

 

Entretanto, na quinta-feira um novo swell começa a ser gerado ao largo da península de Kamchatka (Rússia) e, apesar de estar distante do arquipélago havaiano, deverá apresentar ondas na casa dos 12-15 pés pela manhã de domingo (10/dez). Com vento de NE, a má notícia é que poderá estar muito grande, dando azo a que Pipe esteja a rebentar pelas costuras. 

 

Na terça-feira (12/dez) um novo swell de NO dará sinal, limpando por completo a areia da bancada (caso ainda exista alguma). Será gerado ao largo do Japão e terá dimensóes XXL, com ondas na casa dos 30 pés (+10 metros), impossibilitando a competição em Pipe até quarta. 

 

Um dia depois, quinta-feira (14/dez), apesar do vento fraquinho de este, o swell terá ainda muito tamanho e deverá ditar mais um “lay day”. Na sexta-feira (15/dez), a meio do período de espera, o pulsar do Pacífico deverá dar uma trégua e a competição deverá retomar. No entanto, ainda falta muito tempo até lá, pelo que o melhor é ir acompanhando as atualizações. 

 

 

A LUTA PELA MANUTENÇÃO

Sendo a derradeira etapa do CT, o Billabong Pipe Masters vai definir quem ficará na elite mundial. Para já, são 14 os surfistas que estão envolvidos na luta pela manutenção. Caio Ibelli (18.º), Jeremy Flores (19.º), Kanoa Igarashi (20.º), Conner Coffin (21.º) e Bede Durbidge (22.º) estão na linha de água e defendem a sua permanência. 

 

Mais abaixo na tabela, à porta da qualificação, Miguel Pupo (23.º), Wiggolly Dantas (24.º) e Italo Ferreira (25.º) são os que se encontram melhor posicionados. O requisito para eles passa por chegar ao Round 3, garantindo assim 4000 pontos = 9.º lugar. 

 

Mais difícil está a vida de Ian Gouveia (27.º), Ezekiel Lau (27.º) e Leonardo Fioravanti (26.º) que têm de alcançar as meias-finais para conseguir chegar ao lugar número 22 da tabela (ocupado por Bede Durbidge). 

 

Já Kelly Slater (29.º), que regressa de uma lesão, e Jack Freestone (30.º), ocupado com as lides da paternidade por estes dias, têm que chegar à grande final para assegurar a manutenção no Tour. Jadson André (32.º), por sua vez, precisa vencer o Pipe Masters.

 

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