Ao contrário do que foi inicialmente revelado, os dois dedos do pé direito que Kelly Slater fraturou na passada segunda-feira, durante uma sessão de free surf antes da ronda 2 do Corona Open J-Bay iniciar, poderão obrigar o norte-americano a ficar afastado dos palcos competitivos entre 4 a 6 meses. 

Inicialmente pensou-se que a recuperação poderia rondar as seis semanas, fazendo com que o 11x campeão mundial voltasse à competição após a etapa do Taiti e quase no máximo da força para o Hurley Pro em Trestles, a oitava paragem do World Tour que tem lugar na Califórnia. 

Pois bem, parece que isso não é bem assim, pelo menos fazendo fé no último post do próprio Kelly Slater na sua conta de Instagram. Nele, o “Rei” fala de que gostaria de ter continuado a competir em J-Bay, agradece a todos os que o ajudaram, refere que as dores são muitas no momento e deixa em aberto que a recuperação poderá custar-lhe entre 4 a 6 meses. 

“Esperava apanhar mais disto hoje, mas não estava destinado para isso. Está tudo bem. Vou manter a chama viva para recriar as linhas que não tive oportunidade de fazer. Obrigado J-Bay pelos grandes amigos e memórias. E um enorme agradecimento a todos os que me enviaram votos de recuperação. O desafio será curar-me com sensibilização, paciência e boa saúde. (…) Não foi um dos melhores dias da memória recente. É difícil acreditar que eu podia fazer isto ontem. Eu nem consigo tocar no meu pé neste momento. Na próxima semana saberei mais, mas o prognóstico parece agora ser de 4 a 6 meses de recuperação”. 

Foram estas as palavras do campeão na referida rede social, que saiu cedo de mais da competição sul-africana. No caso de se confirmarem os 4 meses, a melhor hipótese, Kelly Slater falhará as etapas do Taiti, Trestles, Hossegor e Supertubos. Só estará de regresso para a última etapa em Pipe, em dezembro. 

Por outro lado, se se confirmar a recuperação de 6 meses, a pior hipótese, a presente temporada é definitivemente para esquecer. Kelly não competirá mais este ano e só volta ao World Tour, possivelmente a 100%, em janeiro.

Ainda assim, é bom que se refira para sossegar os fãs: KS deverá muito seguramente marcar presença no CT2018 graças a “wildcard” por lesão, prática comum da WSL e que consta no livro de regras. 

Daremos mais novidades assim que se justificar.