Em Israel, Pedro Henrique voou (literalmente) para o pódio. Em Israel, Pedro Henrique voou (literalmente) para o pódio. Foto: Masurel/WSL quinta-feira, 28 janeiro 2016 18:14

PEDRO HENRIQUE: “PREOCUPEI-ME APENAS EM COLOCAR EM PRÁTICA OS TREINOS”

Uma vitória incrível num país diferente levou-nos a retirar alguns minutos do atleta luso-brasileiro... 

 

Ao longo da carreira desportiva o luso-brasileiro Pedro Henrique detém dois feitos que poucos alcançam na vida: em 2000 foi campeão mundial júnior e em 2006 competiu no World Tour de surf, lado a lado com os grandes nomes da elite mundial. No fim de semana passado varreu a concorrência no QS1500 realizado em Israel, o SEAT Pro Netanya, e acabou por levantar o troféu no lugar cimeiro do pódio. 

 

Entretanto, a luta pela qualificação ao Championship Tour mantém-se, mas, sobre essa experiência única num país diferente e a importante vitória na Qualifying Series, dedicou-nos alguns minutos…

 

Como foi participar no primeiro evento WSL em Israel?

Foi muito ‘legal’ poder competir num lugar que sempre quis conhecer. Além de ser muito importante para o início da temporada, foi bom iniciar a época competitiva e poder colocar em prática todo o treino dos últimos tempos.

 

Como é a vibe da zona?

Muito boa! Fomos super bem recebidos pela comunidade e fiquei surpreso como nos apoiaram e estavam presentes na praia, mesmo nos dias de vento forte e algum frio. Fiquei super contente de conhecer e fazer muitas amizades.

 

A nível de ondas, a praia do evento deixou a desejar ou surpreendeu pela positiva?

Fiquei surpreendido com a força que as ondas apresentam. A princípio pensei que seriam ondas de vento e com pouca força, mas fomos presenteados com grandes ondulações e fortes ondas. Os bancos têm boas formações e as ondas muito potencial.

 

Qual o momento chave do evento? Aquele onde sentiste que poderias alcançar um bom resultado…

Bem, eu participo sempre nos campeonatos com as melhores expetativas, mas sabemos que na competição é sempre muito importante a questão da adaptação às condições que podem variar muito ao longo da semana. Por isso, nunca sabemos a 100% se vamos avançar ou não numa bateria. Preocupei-me apenas em colocar em prática os treinos que tenho vindo a fazer e pensar bateria a bateria.

 

 

- A merecida comemoração em Israel. Foto: Masurel/WSL

 

Em termos gerais, como considerarias a participação lusa neste prova?

Muito boa, tivemos uma boa participação nas duas categorias. As meninas também estiveram em grande destaque durante a semana, gostei muito de ver a nova geração portuguesa a competir e a ganhar experiência em Israel. Acho que é por ai, quanto mais cedo melhor, aprende-se sempre muito nestas competições.

 

Como um dos objetivos é a qualificação para o WT, qual o calendário que se segue?

As próximas etapas mais importantes têm lugar na Austrália, em Newcastle e Manly Beach. São etapas importantes para quem quer fazer pontos na Qualifying Series.

 

O mais difícil para quem compete na Qualifying Series é…

Manter a consistência em resultados, durante todo o ano.

 

Por último, o que é preciso ter para chegar ao World Tour?

Fé e vontade de trabalhar duro. Sem dúvida, é um objetivo alcançável.

 

 

- Performance arrasadora no SEAT Pro Netanya. Foto: Masurel/WSL 

 

 

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Entrevista: AF

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