CONHECE AGORA O PROJETO DA BILLABONG PARA O NARCISO

Um investimento de 2,5 M€, um potencial centro de estágios ou um edifício comercial são algumas das ideias.

No passado dia 29 de setembro, o consórcio Billabong - de que faz parte a empresa portuguesa Despomar, representante da marca em Portugal há mais de 25 anos - apresentou publicamente, no auditório da Casa de Histórias Paula Rego, o projeto de reabilitação e requalificação do antigo edifício do "Narciso" em Carcavelos. Depois de te termos dado conta do projecto concorrente – da Quiksilver – que podes ler aqui, falámos desta feita com Rodrigo Pimentão, diretor de marketing da Billabong em Portugal, sobre as ideias da marca para o espaço em questão.

O destaque vai para o investimento de 2,5 milhões de euros, que inclui vertentes de lazer, treino e competição, oferecendo mesmo um edifício comercial, a Billabong Megastore; uma zona de alojamento com pode funcionar como centro de estágios; salas de apoio à medicina no surf; uma zona de Chill Out, entre outras valências. Recordamos que a decisão da proposta vencedora será tomada por uma comissão independente que inclui surfistas locais e será conhecida a 31 de outubro.

Quais os aspectos que destacas no vosso projeto de reabilitação?

O principal aspeto a destacar da nossa proposta é o facto de ser o mais coerente possível com a própria paisagem da praia de Carcavelos, de forma a não alterar a identidade desta, sendo um projeto atual e ao mesmo tempo equilibrado. O nosso objetivo é completar o Cascais Surf Center já existente e maximizar a parceria já existente com o CRCQL e com a Surf Academia. Os eventos que patrocinamos em Carcavelos como o Cascais Billabong Pro, Capítulo Perfeito, Cascais Surf à Noite e as etapas do CRCQL poderão ainda beneficiar toda a dinâmica de gestão do Surf Center. Também os nossos patrocinados serão uma peça fundamental neste processo.


Como tem sido o feedback do público a este projeto?

Fizemos uma apresentação pública no dia 29 de setembro. Porém, a sala não estava muito cheia e metade do auditório estava ocupado por colaboradores da Despomar, que têm estado empolgados com este projeto. Penso que o público começa agora a estar mais informado sobre os dois projetos e o feedback que temos tido em relação à nossa proposta é bastante positivo.

 

O vosso projeto mantém mais ou menos a estrutura atual do Narciso, sendo talvez mais tradicional. Esta é uma mais valia?

É uma mais valia para os apaixonados de Carcavelos e do Forte de S. Julião, para quem passa na marginal, para todos os que vão correr para o paredão, para aqueles que estão dentro de água e entre sets gostam de olhar para terra e apreciar a paisagem. O projeto de arquitetura foi desenvolvido pela empresa Promontório, uma das mais conceituadas empresas de arquitetura em Portugal, que conta entre os sócios os irmãos Perloiro, que são dos primeiros surfistas de Carcavelos. Na nossa opinião, esta proposta é a que melhor preserva e respeita a Praia de Carcavelos.

 

Quais as vossas expetativas para a decisão no final do mês?

Espero que escolham o projeto que faça mais sentido para Carcavelos e aquele que reúna as melhores condições para ser inserido no Cascais Surf Center. O nosso projeto é da total responsabilidade da Despomar, uma empresa portuguesa que se propõem a um projeto na praia mais emblemática de Portugal, sendo a empresa de surf que mais investe no surf em Portugal e que conta com os melhores parceiros para este projeto.


Se tivesses de o apontar, em que é que o vosso projeto é melhor do que o concorrente?

Para nós, o facto do nosso projeto defender a preservação da paisagem da Praia de Carcavelos e o facto de termos constituído uma equipa multidisciplinar de surfistas de que fazem parte o atelier Promontório, o promotor turístico Gonçalo Boavida e a Despomar são os pontos fortes do nosso projeto. Ao reunirmos um conjunto de pessoas/empresas que, para além da vasta experiência nas respetivas áreas de negócio, tem uma forte ligação ao surf e à história do surf em Carcavelos, conseguimos garantir o mais alto comprometimento com o resultado desta intervenção a todos os níveis.

 

Patrícia Tadeia

 

DESCRIÇÃO DO PROJETO

Como te dissemos antes, a Billabong apresenta assim um projeto que representa um investimento de 2,5 milhões de euros, que inclui as várias funções de apoio ao surf nas vertentes de lazer, treino e competição, oferecendo no mesmo edifício uma grande área comercial, a Billabong Megastore – que será a maior e a mais completa surf shop de Portugal -; uma zona de alojamento com a possibilidade de funcionar como centro de estágios; salas de apoio à medicina no surf; uma zona de “chill out”, destinada a servir todos os praticantes de surf;  uma zona de café e restauração e um mini half no exterior.

No centro do edifício, funcionando como centro de convergência de todos os espaços, ficará o Museu, uma zona dedicada à história do surf no concelho de Cascais,  e "que terá um papel determinante no novo layout, numa estratégia simples e clara: a história do surf é o motivo primeiro deste projeto", refere a marca em comunicado. 

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